domingo, 27 de julho de 2014

O problema sou EU!

A pessoa mais difícil de lidar é aquela que vemos refletida no espelho. Nosso maior problema não são os outros, mas nós mesmos. Quando perguntaram para Dwight Moody qual era o maior problema da obra, ele respondeu: "O maior problema da obra são os obreiros". Quando Davi pecou contra Deus, adulterando com Bate-Seba, pediu a Deus um novo coração. A razão de sua queda não estava na beleza nem na sedução de Bate-Seba, mas na impureza do seu coração. Como Davi, precisamos clamar, desesperadamente: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro em mim, um espírito inabalável".

Hernandes Dias Lopes

domingo, 13 de julho de 2014

ACALME SEU CORAÇÃO, DEUS ESTÁ NO CONTROLE

Nosso coração é assaltado por muitos temores. Muitas vezes, pensamentos turbulentos agitam-se em nossa mente. Ficamos sobressaltados de pavor. Precisamos, porém, entender que mesmo que as coisas fujam ao nosso controle, elas continuam rigorosamente sob o controle de Deus. Não cremos em sorte nem em azar. Não cremos em coincidência nem em determinismo. Cremos, sim, no cuidado amoroso de Deus. Ele trabalha para aqueles que nele esperam. Ele governa os céus e a terra, e também, os destinos da nossa vida!

terça-feira, 8 de julho de 2014

O apóstolo dos pés sangrentos

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    Sundar Sing era filho de pessoa rica e proeminente da Índia, onde imperava e ainda impera uma discriminação e racismo brutais, estando o país dividido em castas que praticamente não se comunicam entre si. Conheceu Jesus através da leitura de um Novo Testamento. Essa guinada em sua vida custou-lhe o ódio e a discriminação por parte de todos – inclusive da família, levando-o a viver nos campos e matas, em extrema penúria e também, muitas vezes, em grandes cidades do mundo fazendo conferências.
    Sua alegria interior compensava tudo que tinha perdido. Ele próprio dizia que queria viver, tanto quanto possível, uma vida semelhante à de Jesus.
    O milagre era uma constante em sua vida. Imagine alguém que não tem onde dormir, nem o que comer ou vestir, andando por selvas, montes, desertos, montanhas geladas e que pudesse sobreviver se não fosse pelo milagre. Imagine, também, as perseguições, prisões, espancamentos de alguém que, qual Daniel, não contasse com um Deus para livrá-lo.
    Pois bem, assim era a vida do Sadhu (termo indiano que significa santo ou separado) Sundar Sing: entre visões da glória, transportes, meditações profundas, estados de êxtase.
    Certa feita, foi atirado pelos seus algozes dentro de um poço cheio de pessoas condenadas – mortas ou moribundas. Um poço de onde ninguém sairia. A despedida da vida. Quando chegou ao fundo, sentiu o contato morno de algo que nada mais era do que carne humana fétida, em decomposição. Logo em seguida fecharam a chave a boca do poço.
    “Não sabia que três dias se tinham passado. Inerte, sentado entre os ossos e os cadáveres, aguardava a morte, quando a boca do poço se abriu. Um vulto irreconhecível surgiu, negro contra o céu da noite. A voz, ampliada, era como o trovão. Ordenava-lhe que 
    agarrasse a corda. E pouco depois, tateando fracamente, encontrou-a. Tinha um nó na extremidade. Firmou ali o pé e segurou-a como pôde. Sentiu que era erguido. Seu corpo oscilou pesadamente de uma parede à outra, até que atingiu a superfície. Fortes mãos o agarraram e o colocaram em terra. O ar fresco invadiu-lhe os pulmões como a água da represa invade o vale, os diques. Tossindo, atordoado, ouviu como em sonhos o ranger da tampa, o som da chave na fechadura. Olhou em torno para conhecer o seu amigo desconhecido, mas viu que estava só na escuridão noturna. Caiu de joelhos e deu graças a Deus. Quem o visse dormindo entre o bulício da faina diária que começava não imaginaria que era o mesmo que estivera no fundo do poço por três dias”.
    No final de sua vida tentou várias vezes a travessia do Himalaia, rumo ao Tibete, onde pretendia pregar o evangelho. Da última vez, na primavera, não se conteve. Pretendia atingir o seu destino pela 'Estrada do Peregrino'.
    Quando soube que seu pai se convertera voltou imediatamente à Índia para passar alguns dias com ele. Mas seu coração batia pelo Tibet. Por duas vezes se dirigiu para lá, mas misteriosamente não conseguiu chegar ao seu destino e teve que ser trazido muito enfermo, quase morto. Mesmo aconselhado por amigos e por seu médico quando recuperado se pos a caminho. Sobre o gelo, o sangue; pés feridos em caminhos de brancura, regando o alvor da neve. À noite, o frio, o vento, a solidão, o gelo. Vermelhos de sangue, violentados pelos climas glaciais, sobre as montanhas, os pés de Sudar Singh deixaram um rastro vermelho, um doloroso rastro de sacrifício pelo evangelho, testemunho vivo que conduz a Jesus Cristo. E nunca mais foi visto o seu corpo não foi encontrado em parte alguma. Não houve noticia de que tenha cruzado com algum viajante ou que passasse em algum lugarejo. É provável que no Himalaia esteja hoje sua sepultura.

CÂNTICOS DE ROMAGEM - SALMO 132